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Mudanças na Confissão?

 

 

Visto que ninguém alega que a Confissão de Westminster é inerrante, ela está teoricamente sujeita a melhoria. Mas assumindo que o objetivo da reformulação inclua a preservação de todo o pensamento inalterado, e que não se trata de uma dissimulação para rebaixar os padrões, alguém deve ainda fazer duas perguntas: a geração atual é capaz de melhorar o credo? E, se sim, valeria a pena a energia?

Uma resposta à segunda pergunta seria um subsídio do governo para que centenas de teólogos pudessem se encontrar por cinco anos numa catedral nacional. Ou agora somos tão hábeis que um comitê de três poderiam fazer o trabalho num verão?

Não seria uma tarefa fácil. Quem desempenharia o papel de George Gillespie? Ou do moderador Twisse? E de Samuel Rutherford? A capacidade teológica de tais homens era enorme; o dr. J. Gresham Machen afirmou que ela não poderia ser duplicada hoje.

Em adição ao conhecimento de teologia deles, o domínio do inglês é dificilmente igualado numa época em que Joãozinho não pode ler.  Exemplos de palavras e fraseologia, a precisão das quais os teólogos contemporâneos poderiam ser duramente impelidos a duplicar, são os verbos “imputar” e “transmitir” e a frase “qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação”.

O que parece mais necessário é um estreitamento dos votos de ordenação que hoje permitem uma subscrição muito vaga ao “sistema de doutrina”, e não severamente a cada uma das doutrinas.

Finalmente, a única coisa que eu mudaria seria adicionar a palavra “inerrante”.

 

 

Fonte: The Presbyterian Journal, 21 de junho de 1978, p. 9.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, 10/04/2015.

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