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O Pai Trinitariano

[dropcap]F[/dropcap]ui convidado pelo Pastor Mickey Schnider para me unir aos pastores Gregg Strawbridge e Rich Lusk na tarefa de proferir algumas palestras sobre o assunto Liderança na Igreja e Família, na 22ª Conferência do Progresso da Família em Sandestin, Flórida. O assunto surgiu quando eu estava meditando sobre esses temas, especificamente sobre o papel que os pais desempenham em equipar filhos (especialmente filhos homens) para manter uma visão robusta do evangelho após deixarem o lar. Com as estatísticas assustadoras afirmando o que todos sabemos — a saber, que jovens, homens e mulheres, estão abandonando a fé em grande escala após deixarem a casa dos pais — tornou-se claro para mim que eu deveria adicionar meus pensamentos e observações sobre esse fenômeno lamentável. Esta palestra não tenta lidar com algo extremamente novo, mas talvez eu tenha conseguido estabelecer — de uma forma sucinta — uma estrutura pela qual podemos começar a analisar e responder a essa cultura órfã. Paternidade não é uma tarefa fácil. É uma responsabilidade titânica, e os homens deveriam considerar essa responsabilidade à luz da sabedoria que a Bíblia nos dá.

Ao longo das últimas décadas, a indústria de livros tem sido inundada com livros sobre a Trindade. Isso tem oferecido a teólogos e pastores a oportunidade de considerar a Trindade não apenas como um dogma sistemático a ser crido, mas também como um modelo para todos os cristãos viverem nesta cultura.

Com isso em mente, proponho oferecer somente uma breve apologética do porquê as relações trinitarianas são importantes quando estamos considerando a paternidade, e porquê pais pactuais deveriam olhar profundamente para Deus o Pai e sua eterna relação com o Filho como o paradgima primário deles.

S. Paulo nos exorta a criar os nossos filhos na admoestação do Senhor. Essa criação às vezes é sufocada pela falta de atenção dos pais aos seus deveres bíblicos. Quiçá, se o nosso Deus Triúno nos der graça, seremos capazes de ver em nossas vidas pais firmemente dedicados em suas tarefas trinitarianas de criar homens para serem reis vivendo em submissão ao Rei dos Reis, nosso bendito Senhor Jesus Cristo.

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Fonte: Introdução do livreto The Trinitarian Father.

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