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A Bíblia sustenta a confiabilidade das sensações?

Qualquer cristão que admite algum grau de confiança no empirismo e na ciência para o conhecimento sobre a realidade faz isso por razões erradas. Para ilustrar, o filósofo cristão Ronald Nash escreve:

[quote][…] muito do conteúdo da Bíblia depende da experiência e do testemunho humano. Se os sentidos forem completamente não-confiáveis, então não poderemos confiar nos relatos de testemunhas que dizem, por exemplo, que ouviram Jesus ensinar, ou que o viram morrer, ou que o viram ressurrecto três dias depois da sua crucificação. Se não houver nenhum testemunho sensorial da ressurreição de Jesus, então a verdade da fé cristã fica exposta a sério desafio.[/quote]

Tolice. Ele diz: “muito do conteúdo da Bíblia depende da experiência e do testemunho humano”. Isso é mentira. Nem uma só proposição na Bíblia depende da experiência e do testemunho humano. Antes, todo o conteúdo da Bíblia depende da inspiração divina, o que inclui às vezes um registro e uma interpretação divinamente inspirada do autor sobre a experiência e o testemunho humano. Temos aqui uma visão segundo a qual os autores bíblicos devem depender da experiência e do testemunho humano quando escrevem, pelo menos para obter algo do conteúdo; a outra diz que eles dependem apenas da inspiração divina, inclusive quando escrevem sobre a experiência e o testemunho humano. Há uma grande diferença entre as duas. Os não cristãos acreditam na primeira, mas os cristãos acreditam na segunda.

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