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O Evangelho Traz a Graça à Luz

[quote]… sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho. Deste evangelho fui constituído pregador, apóstolo e mestre. Por essa causa também sofro, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. (2 Timóteo 1.10-12)[/quote]

Antes da criação do universo, Deus decidiu que glorificaria a si mesmo pela demonstração de sua misericórdia e de sua ira. Para realizar isso, ele criaria alguns homens para salvação e alguns para condenação. A fim de que aqueles escolhidos para salvação necessitassem de salvação, ele mergulhou a humanidade no pecado através de Adão. A promessa de salvação foi imediatamente anunciada numa forma simplificada, declarando apenas que Satanás seria derrotado por aquele nascido da mulher. Por toda a história do Antigo Testamento, e principalmente por meio dos profetas, ele revelaria mais e mais detalhes sobre essa promessa e esse que nasceria da mulher. É por acreditar nessa promessa e aguardar pelo Salvador prometido que homens e mulheres foram salvos mesmo antes da vinda de Jesus Cristo.

A substância e cumprimento da promessa apareceu quando Jesus Cristo nasceu da virgem Maria. Um entendimento pleno dessa salvação é então “trazido à luz” (NIV) por meio do evangelho – isto é, a mensagem do evangelho, ou o sistema cristão de doutrinas, e a pregação e propagação dessa religião. A aparição histórica de Jesus Cristo foi o cumprimento da promessa de salvação, e o que chamamos de o “evangelho” é a mensagem que fala sobre essa salvação. Para espalhar esse evangelho por todo o mundo e ao longo dos séculos, Deus chama todos os crentes e especialmente ministros escolhidos em cada geração para publicá-la de várias formas, quer por falar ou escrita.

Paulo foi chamado para ser um “pregador, apóstolo e mestre” desse evangelho. A natureza do evangelho é fixa e bem definida, e a obra dos seus ministros reflete o que ele é. Paulo não “transmite” Jesus Cristo. Ele não é um artista que “encena” o caminho da salvação. Ele não pode colocar o evangelho em músicas ou pinturas. Não, ele é um anunciador, uma testemunha com autoridade, e um professor da informação intelectual que Deus revelou aos homens, com foco especial sobre os fatos com respeito à salvação em Jesus Cristo. O evangelho é uma mensagem clara e definida, comunicada em palavras e entendida pela mente. Não é um sentimento ou intuição nebulosa, mas um sistema de doutrinas, de afirmações ou explicações sobre fatos importantes.

A maioria dos homens são cheios de pecado e ira para com Deus. Assim, quando uma pessoa chega com uma mensagem clara e definida sobre Deus, a justiça, salvação e julgamento, ele encontrará oposição. Essa é uma mensagem que desperta os eleitos à fé e santidade, mas incita os réprobos à ira e ódio. Como Paulo escreve, “por essa causa também sofro”. É porque ele é um pregador e mestre do evangelho. Mas ele diz, “mas não me envergonho”. Ele era considerado como um criminoso, e preso como um, mas não se envergonha. Ele não tinha feito nada de errado, e não tinha dito nada errado. Ele sabe que tinha acreditado na verdade, e que pregava a verdade. E Deus vindicará a sua mensagem e o seu povo no tempo devido.

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FonteReflections on Second Timothy

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto, julho/2010

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