No quinto século antes de Cristo, o filósofo sofista grego Protágoras (c. 480-410 a.C.), disse: “O homem é a medida de todas as coisas, das que são enquanto são, e das que não são enquanto não são”. A Renascença se caracteriza pela tentativa de vivenciar este conceito. Neste período houve uma “virada antropológica”. Deus cedeu lugar ao homem, deixando de ser o centro das atenções; o “homem virtuoso” passou a ocupar o trono da história. “O homem pelo homem para o homem”; este é, de certa forma, o lema implícito do Humanismo Renascentista. Este “antropocentrismo refletido”, se retrata no homem renascentista, profundamente otimista no que se refere à sua capacidade; ele se julga em plenas condições de planejar o seu próprio futuro, sua existência individual, aproximar-se da perfeição; tudo está em suas mãos, nada lhe escapa. Marcílio Ficino (1433-1499), considerava o homem como uma “síntese de todas as maravilhas do universo”; ou, na sua expressão, “copula mundi” (“Nexo do mundo”). O homem passou a ser considerado como o centro do mundo, a imagem completa de todas as coisas; o livro da natureza.
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