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Advento — Dia 6 | Lucas 20.41-21.4

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Então Jesus lhes perguntou: “Como dizem que o Cristo é Filho de Davi? O próprio Davi afirma no Livro de Salmos: ‘O Senhor disse ao meu Senhor: Senta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos como estrado para os teus pés’ Portanto Davi o chama ‘Senhor’. Então, como é que ele pode ser seu filho?”

Estando todo o povo a ouvi-lo, Jesus disse aos seus discípulos: “Cuidado com os mestres da lei. Eles fazem questão de andar com roupas especiais, e gostam muito de receber saudações nas praças e de ocupar os lugares mais importantes nas sinagogas e os lugares de honra nos banquetes. Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses homens serão punidos com maior rigor!”

Jesus olhou e viu os ricos colocando suas contribuições nas caixas de ofertas. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre e disse: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver”.

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Presentes são uma parte regular da tradição do Natal. Reconhecemos o presente que Deus nos deu em seu Filho imitando essa ação para com os outros. É uma expressão concreta de nossa fé.

Todavia, mesmo nos dias de Jesus, o ato de dar tinha expectativas pecaminosas ligadas a ele que ainda encontramos hoje: dar esperando algo em troca, ou dar o maior presente possível sem de fato sentir os efeitos disso. Os ricos nesta história particular deram grandes presentes, mas presentes que em última análise não exigiram fé. Em contraste, Jesus observa o presente pequeno e silencioso de uma mulher pobre — uma oferta que era pequena comparada às grandes quantidades sendo dadas pelos ricos, mas imensa aos olhos de Deus.

A despeito de sua pobreza e toda lógica mundana, a mulher deu quando não tinha dinheiro de sobra. Ela deu confiando num Deus que provê e protege. Os ricos deram sabendo que tinham outras riquezas. Não é que os presentes eram ruins, mas seus presentes não refletiam uma confiança em Deus.

Durante esse período do Advento, vejamos que os nossos presentes — grandes e pequenos, e não apenas monetários — sejam dados em amor, devoção e confiança em nosso Deus que deixou de lado sua glória para nos resgatar por meio do presente da Encarnação.

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Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – dezembro/2012

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