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Blasfêmia e Mistério na Teologia

Um leitor nos enviou um debate mantido com certa pessoa. Entre outras coisas, eles tocaram na relação entre Deus e o mal. Essa outra pessoa escreveu o seguinte (suas palavras foram levemente editadas por uma questão de legibilidade):

[box_light]Nesse livro, How Long, O Lord? Reflections on Suffering and Evil [Ó Senhor, até quando? Reflexões sobre sofrimento e o mal], Donald A. Carson diz: “É essencial — sou incapaz de frisá-lo o suficiente — é, de fato, fundamental para o bem-estar doutrinário e espiritual afirmar simultaneamente as polaridades distintas da natureza de Deus. Por exemplo, caso você trabalhe com as passagens bíblicas que sustentam de forma clara que Deus, em algum sentido, está por trás do mal, e não trouxer à mente, no mesmo instante, as inúmeras passagens que declaram ser ele incessantemente bom, então, num período de sofrimento você pode ser tentado a pensar em Deus como um sanguinário soberano e cruel”. Esse conceito dá espaço à permanência do mistério em relação a essa doutrina, em lugar de tentar levá-la até as últimas conseqüências lógicas apreendidas. Não devemos ir além da Escritura.[/box_light]

Introdução

Sobre este assunto, os leitores constantes já entendem meu posicionamento e minhas razões para ele. O que temos aqui é outro exemplo de uma posição popular e tradicional, que já se demonstrou não só antibíblica e irracional, mas também blasfema, ainda que involuntariamente. Portanto, devemos condenar essas palavras de forma implacável. Visto que a discussão envolve o respeitado estudioso bíblico Donald A. Carson, desejo apresentar uma perspectiva mais ampla sobre sua pessoa antes de continuar.

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