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Resenha: Gênesis no espaço-tempo de Francis Schaeffer por David N. Steele

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Gênesis no espaço-tempo – Francis Schaeffer (1972)
(resenha de David N. Steele)

Grandes pensadores ao longo da história se perguntaram: “De onde veio tudo isso? Quem fez o cosmos? Quem o faz continuar existindo? Qual é o sentido da vida? Qual é a base do conhecimento? Para onde vamos? E para onde vamos quando morremos”. Para aqueles que rejeitam um Criador pessoal, as questões acima se tornaram totalmente insolúveis. Para todos aqueles que rejeitam um Criador pessoal, há uma desesperança que está por detrás de sua certeza dogmática.

Gênesis no Espaço-Tempo por Francis Schaeffer examine o fluxo da história bíblica. O livro de Gênesis estabelece os parâmetros de e ajuda a articular uma cosmovisão cristã que inclui um Deus pessoal. “Ele está aí e não está em silêncio” como Schaeffer coloca em outro livro. No cerne do livro está a crença num Criador pessoal. Afirmar a macroevolução ou negar um Criador pessoal estão por detrás da desesperança no mundo incrédulo. Schaeffer adiciona: “ou é ignorar ou é negar a criaturidade das coisas que está na raiz das trevas das dificuldades do homem moderno. Desista da criação no espaço-tempo, como realidade histórica, e tudo que resta é o que Simone Weil chama de ‘incriaturidade’. Não é que algo não exista, mas é que esse algo só está ali, autônomo em si, sem soluções e sem respostas”. A proliferação do assim chamado neo-
ateísmo é prova vívida de que Schaeffer articulou há mais de quarenta anos.

Schaeffer mantém que deve se entender o livro de Gênesis a fim de desenvolver uma abordagem praticável à metafísica, moralidade e epistemologia. Gênesis no Espaço-Tempo continua relevante, já que muitos evangélicos recuam de uma interpretação literal da Escritura e de uma semana de criação de seis dias. Gênesis no Espaço-Tempo é profético, corajoso e relevante. É um poderoso antídoto para céticos pós-modernos.

Tradução: Guilherme Cordeiro

https://davidsteele.blog/2012/08/02/genesis-in- space-and- time-francis- schaeffer-1972/