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Novo livro – «União com Cristo»

O lançamento do mês de fevereiro já está disponível para compra. União com Cristo, do Rev. João Paulo, é uma abordagem bíblica, teológica, histórica, prática e atualizada da mais importante das doutrinas. Aproveite a promoção, o frete grátis e reserve agora o seu exemplar!

Abaixo disponibilizamos o prefácio do livro, escrito pelo Rev. Heber Campos Jr., autor do igualmente excelente Pedras vivas, lançado pela Editora Monergismo em 2022.

Prefácio

Você está prestes a embarcar em uma bela e nutritiva refeição doutrinária, um sólido alimento que, muitas vezes, é negligenciado pelos cristãos: a união com Cristo. O cozinheiro chefe, o reverendo Doutor João Paulo Thomaz de Aquino, fez um apanhado de ingredientes diversos (textos bíblicos e discussões teológicas) sobre o assunto a fim de produzir um texto que reúne diferentes áreas e níveis do saber teológico.

Em primeiro lugar, é um texto de teologia bíblica que trabalha várias metáforas dessa união extraordinária com Deus, cada uma delas explorada em ambos os testamentos. Em segundo lugar, é um texto de teologia sistemática que enumera as várias características dessa união e sua relação com outras doutrinas. Em terceiro lugar, é possível dizer que o texto é historicamente informado, academicamente engajado e pastoralmente preocupado. Portanto, João Paulo reúne diferentes ferramentas que lhe foram dadas pelo Senhor Deus para mostrar a você, leitor, porque a doutrina da união com Cristo deve ser saboreada pelo coração piedoso.

Permita-me aguçar seu paladar com alguns aperitivos. Primeiramente, a doutrina da união com Cristo é a história redentiva que se estende de eternidade a eternidade. O primeiro ato dessa história redentora de união se dá antes da fundação do mundo, quando o Pai nos elegeu em Cristo (Ef 1.4). Numa aliança intertrinitária, fomos confiados ao Filho para sermos remidos (Jo 6.37-39). Cristo se tornou o nosso representante quando éramos apenas um projeto no plano divino, e fomos legalmente unidos ao Filho. O segundo ato dessa narrativa de união se deu na história da humanidade, quando o Verbo se fez carne, unindo-se à nossa natureza para nos fazer participantes da natureza divina (2Pe 1.4). Ele assumiu a nossa vida e o nosso fardo para que “nele” recebêssemos a remissão de pecados (Ef 1.7). O terceiro ato dessa história se deu em nossa experiência de vida, quando o Espírito nos inseriu no corpo de Cristo (1Co 12.13) e, produzindo a fé, fez-nos apegar ao Salvador como resposta. E o Espírito funciona como selo e penhor (Ef 1.13-14) para o dia em que seremos resgatados por Deus como propriedade dele. Observe, portanto, como essa história de união amarra as operações trinitárias de eternidade a eternidade.

Em segundo lugar, a doutrina da união com Cristo é o meio de promover nossa união com o Deus Triúno. Existe uma razão pela qual a pessoa do Filho ganha certo destaque nessa doutrina. Afinal, ele é o Mediador de todas as nossas relações com Deus. Como Cristo é o nosso Mediador no relacionamento pactual com Deus, por intermédio de nossa união com ele recebemos todos os benefícios do pacto da graça, de Deus ser o nosso Deus e nós sermos o seu povo, tanto em sermos reconciliados com ele como em sermos transformados à sua imagem. A vitória de Jesus nos concedeu o Espírito, o qual efetiva a nossa união com Cristo, para sermos unidos ao Deus Triúno (Jo 14.16-20, 23). Até na eternidade nós veremos a luz do nosso Deus através da lâmpada que é Cristo (Ap 21.23). Portanto, Cristo ganha destaque não porque sejamos unidos apenas a ele, mas porque, por meio do Deus-homem, somos unidos ao Pai, ao Filho e ao Espírito.

Por último, a doutrina da união com Cristo é o fim de toda obra redentora. Fomos marcados pelo Pai na eternidade, conquistados por um preço por meio do sacrifício do Filho e selados com o Espírito Santo, tudo em preparação para o grande dia. O noivo já se comprometeu conosco e está purificando a sua noiva, que somos nós (Ef 5.25-27), para que entremos de branco nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7-8). A tão aguardada volta de Cristo deve ser alvo do nosso anseio porque somos ensinados que, a partir daquele dia, estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.17). Esse aspecto escatológico da união com Cristo deve ser o cerne de nossa esperança, a força motriz de nossa perseverança e a expectativa por um descanso deleitoso.

A doutrina da união com Cristo é a história, é o meio, é o fim.

Espero que tais aperitivos abram seu apetite para o banquete das próximas páginas.

Boa refeição!

—  Rev. Dr. Heber Carlos de Campos Júnior

União com Cristo,
16x23cm, 380p.

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