Meu pai nasceu no dia 6 de outubro de 1927 e adentrou a glória na noite de 25 de maio de 2022. Enquanto relembramos sua vida e legado nos próximos dias, eu certamente terei mais a dizer, mas em primeiro lugar eu gostaria de registrar um aspecto fundamental.
Quero agradecer a Deus por ter me dado um pai tão evidentemente presente em minha vida, tanto quanto consigo recordar. Ele estava ali, independente da situação ou lugar. Constantemente ali, e em seu jeito de estar presente, ele era constante. Sempre fixo, sempre confiável. Constante. E percebo que ele estava presente de tal forma que ele permanece presente conosco mesmo tendo sido reunido ao seu povo.
Três memórias servirão, não como fragmentos desconectados, mas como representações da sua presença fixa. Essas são apenas amostras que retratam uma miríade de outros eventos e incidentes.
Lembro-me de estar em pé no nosso quintal e dele me dando golpe hilário na cara, e ele fez isso de uma forma que nada foi transmitido senão segurança. As três regras da nossa casa eram simples. Não desobedeça. Não minta. Não desrespeite sua mãe. A vida era simples. Confie em Deus. Honre seus pais. Permaneça em comunhão.
Ele era ativo e ocupado, e era muito requisitado — como evangelista e palestrante. Mas ele regularmente dispunha de tempo para servir como treinador em nossos vários times de garotos. Era assim que ele arranjava tempo na agenda. Mas ele também dispunha de tempo no final da tarde, lendo para nós, lendo para nós e, lendo para nós, desde o Ermo do Lampião ao Bosque dos 100 Acres, e de novo.
Lembro-me de meu pai, em pé atrás de mim, ensinando-me a fazer um nó de gravata. Que pai!
Tradução: Thiago McHertt
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Jim Wilson é autor do livro revolucionário Como se livrar da amargura, publicado no Brasil pela Editora Monergismo.