Deus criou toda a raça humana em nossos primeiros pais, e ele o fez com a intenção de criar uma unidade gloriosa e diversificada. “De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação” (At 17.26). Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus comendo o fruto proibido, eles mergulharam toda a raça humana em trevas espirituais. Isso significava que começamos a pecar por meio de tudo em que podíamos colocar as mãos — seja sexo, metalurgia, tribalismo, arquitetura ou música. Se interagimos com alguma coisa, começamos a pecar com ela. Depois que o julgamento em Babel nos dispersou em todas as direções possíveis, isso se tornou profundamente verdadeiro em relação aos nossos grupos étnicos e, assim, nossas inimizades tribais cresceram e se endureceram ao longo das gerações.
Com a vinda de Cristo, Deus anunciou que seus propósitos de redenção afetariam até mesmo isso e, portanto, o dom do Espírito no Pentecostes indicou que a maldição de Babel agora seria revertida em Cristo. Nele, nós nos revestimos do novo homem “que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos” (Cl 3.10-11).
Portanto, enquanto nos esforçamos para erradicar o pecado étnico de nossa vida, ele pode assumir duas formas principais nas Escrituras. A primeira é quando o fato de uma pessoa pertencer a uma tribo específica é usado como fundamento para justificar a maldade ou a inimizade contra membros de um grupo diferente. O segundo é quando isso é usado como fundamento para um falso orgulho ou senso de superioridade inflado. Os dois pecados são, portanto, inimizade étnica e vanglória étnica, e ambos são odiados por um Deus santo. Mas eles não são mais radicalmente malignos do que quaisquer outras formas de inimizade ou vanglória, baseadas em outras coisas sem fundamento. O pecado é sempre o mesmo tipo de loucura cega, e Cristo morreu por tudo isso.
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Eu nego que o racismo foi um “bem positivo”
Você é um defensor do sistema de escravidão do Sul dos Estados Unidos como existia antes da Guerra Civil?
— Não, não sou. Essa é uma falsa acusação.
No artigo “Leaven in the Flour” eu apresento minha posição sobre a escravidão.
Em “As Though the Gospel Had Cooties” eu forneço um pouco de embasamento intelectual sobre como a escravidão se envolveu nessa história.
Em “Potoked Again” você encontrará algumas interações importantes com o Southern Poverty Law Center.
Já em “Slavery and Atheism” eu concluo com um sumário do ensino bíblico sobre a escravidão.
Em “More on Slavery” você encontrará algumas das minhas interações sobre quando o conflito sobre a escravidão eclodiu em Cary Christian.
Eu também escrevi um livro sobre reconciliação racial chamado Black & Tan. Na quarta capa você encontrará os seguintes comentários:
O Rev. Douglas Wilson pode não ser um historiador profissional, como dizem seus detratores, mas ele tem uma forte compreensão dos fundamentos da história da escravidão e sua relação com a doutrina cristã. De fato, é triste dizer, mas sua compreensão é muito mais robusta do que a da maioria dos professores de história americana, cujas distorções e banalizações desonram as salas de aula de nossas faculdades. E o Rev. Wilson é um lutador, especialmente eficaz na defesa do cristianismo contra aqueles que tentam transformar o caminho da salvação de Jesus em uma baboseira pseudo-moralista.
Eugene Genovese, Ph.D. da Universidade de Columbia, autor de Roll Jordan Roll: The World the Slaves Made, vencedor do Prêmio Bancroft de história americana.
Prefiro muito mais a sinceridade de Wilson do que as tagarelices vagas e pítonianas dos grupos inter-religiosos e ecumênicos que mal respeitam suas próprias tradições. Ele está disposto a defender com firmeza que Jesus de Nazaré foi o Cristo e que seu sacrifício redime nosso estado de pecado.
Christopher Hitchens
E como essa é uma polêmica que surge periodicamente, em “Not That Simple” eu respondo à pergunta se eu ainda mantenho as citações assustadoras de Southern Slavery As It Was.
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Eu nego que o secularismo tenha alguma ideia de como promover a reconciliação racial.
Em 2013, tive uma conversa amigável com Thabiti Anyabwile sobre reconciliação racial. Aqui você encontrará o suficiente para começar, e um pouco mais.
- A Final Wrap-Up: Thabiti Anyabwile & Douglas Wilson
- Parte 1: A Fruitful Start;
- Parte 2: Zero Sum Compassion;
- Parte 3: Leaven in the Flour;
- Parte 4: Sincere Public Apologies;
- Se você deseja ler mais, clique aqui;
- E se isso não for o suficiente, mais aqui.
No artigo “With a Bit of Menthol”, eu peço que tenhamos uma conversa adulta sobre a questão racial e em “More on Race”, você encontrará mais sobre o tema.
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Tradução: Thiago McHertt
Adaptado a partir do original: https://dougwils.com/critical-questions e https://dougwils.com/controversy#2_I_deny_that_slavery_was_a_positive_good