Dia 16 de fevereiro de 2024.
Aos administradores das páginas Examining Doug Wilson & Moscow[1]:
Como vocês sabem, nosso escritório é responsável pela defesa da Christ Church em Moscow, Idaho, contra difamação. Revisamos, analisamos e arquivamos minuciosamente centenas de publicações em mídias sociais nas páginas do Facebook, Instagram e Twitter (X) que vocês administram (coletivamente, “Examining Doug Wilson”). Não é preciso dizer que quase todas elas — e, na verdade, suas páginas da web como um todo — são difamatórias. Em particular, seus “reportes” sobre supostos abusos sexuais na Christ Church e na Logos School estão repletos de falsidades e, em alguns casos, são totalmente fabricadas. E, tendo conspirado com os meios de comunicação e repórteres empenhados em destruir a Christ Church, vocês agiram com verdadeira má-fé. Qualquer dúvida quanto à sua má-fé é dirimida pelo fato de que vocês insistem em postar anonimamente, esquivando-se de suas próprias alegações. Dado o grande volume de postagens dolosamente difamatórias — e o fato de que sua própria existência é dedicada a difamar a Christ Church e o Pr. Douglas Wilson — não vemos nenhum caminho para a reconciliação, exceto que vocês se retratem sumariamente de todas as suas postagens e encerrem suas atividades.[2]
Por mais de dez anos vocês têm atacado nossos clientes, dando notoriedade a — e, em alguns casos, fabricado — todo tipo de relato mentiroso. Sua missão nunca foi descobrir ou expor a verdade, e sim destruir o Pr. Wilson e qualquer pessoa relacionada a ele.[3] Isso os escravizou a uma narrativa falsa e preconcebida sobre seus inimigos. E isso resultou em danos imensos que se estenderam por muitos anos.[4]
Embora seja quase impossível catalogar o escopo completo de suas publicações difamatórias, quatro acusações específicas são particularmente graves.[5] Primeiro, desde sábado, dia 10 de fevereiro de 2024, vocês têm acusado repetidamente um jogador de basquete do segundo ano do ensino médio da Logos School de agredir sexualmente outros jogadores. Vocês publicaram sobre o assunto mais de 40 vezes, afirmando diretamente que esse jogador cometeu vários crimes.[6] Mas as imagens em vídeo — incluindo as próprias imagens em que se baseiam seus relatos falsos — demonstram que o contato físico em questão foi completamente incidental e que suas caracterizações são infundadas. Da mesma forma, vocês não medem esforços para conectar esse escândalo fabricado à Christ Church e ao Pr. Wilson, afirmando que “[o] contato sexual indesejado parece ser uma característica e não um defeito das instituições (como a Logos e outras) relacionadas ao Doug Wilson”.[7] Isso também é uma mentira passível de ação jurídica. Não é preciso dizer que nem o Pr. Wilson nem a Christ Church têm nada a ver com as técnicas de rebote utilizadas pelos jogadores da Logos. E ambas as entidades condenam categoricamente e publicamente o assédio sexual de qualquer tipo.
Em segundo lugar, a Examining Doug Wilson acusou o Pr. Wilson de encobrir a agressão sexual contra Emilie Paige Dye. Ele não fez nada disso. O professor que abusou da Srta. Dye foi demitido da Logos e removido do cargo de presbítero da Christ Church poucos dias após a descoberta de uma mensagem online não profissional. Quando, dois anos após o fato, o Pr. Wilson e a Logos souberam pela primeira vez que o relacionamento entre a aluna e o professor poderia ter envolvido contato ilegal, foi o próprio Pr. Wilson quem denunciou o caso à polícia. E mesmo assim, a Srta. Dye negou categoricamente qualquer contato potencialmente ilegal à polícia.
Vocês sabiam que esse era o caso quando publicaram suas acusações. Na verdade, a Examining Doug Wilson reconheceu claramente que o professor da Srta. Dye foi demitido assim que a evidência de um relacionamento inadequado veio à tona; que o próprio Pr. Wilson informou a polícia assim que ele (ou qualquer pessoa na Logos) tomou conhecimento de qualquer contato sexual e físico; e que a polícia concluiu que qualquer contato físico ocorreu depois que a aluna já era adulta.[8] De acordo com as inúmeras postagens do Twitter,[9] parece que vocês analisaram um relatório policial de 2017 que detalhava tudo isso e, portanto, conheciam o relato completo e verdadeiro da situação da Srta. Dye. Seu conhecimento desses fatos demonstra que suas mentiras não foram acidentais; em vez disso, foram feitas com verdadeira má-fé.[10]
Terceiro, a Examining Doug Wilson publicou acusações de que o Pr. Wilson e sua esposa Nancy Wilson se intrometeram na intimidade sexual de menores na Logos School.[11] Isso também é comprovadamente falso. As únicas indagações que a família Wilson fez sobre os relacionamentos sexuais de alguém foram aquelas necessárias para proteger a saúde e o bem-estar de seus alunos e daqueles sob sua responsabilidade. Além disso, se o Pr. Wilson não tivesse averiguado adequadamente se houve má conduta sexual nesses casos, vocês sem dúvida o acusariam de não ter tratado essa má conduta com a devida urgência e de se envolver num “acobertamento”. Foi exatamente disso que vocês acusaram o Pr. Wilson em relação à Srta. Dye.[12] Nesse caso, vocês criticaram o Pr. Wilson por não investigar o suficiente; no entanto, quando ele o fez, vocês o acusaram de voyeurismo.
Em quarto lugar, vocês descaracterizam as posições teológicas do Pr. Wilson sobre moralidade sexual e casamento. A Examining Doug Wilson escreve repetidamente que os ensinamentos do Pr. Wilson “encorajam o estupro marital”.[13] Apesar de algumas declarações recentes de que os ensinamentos do Pr. Wilson apenas “incentivam” ou “criam condições para que o estupro conjugal ocorra”,[14] sua implicação é intencional e clara: que os ensinamentos doutrinários do Pr. Wilson permitem — na verdade, incentivam — o estupro conjugal.[15] A verdade é exatamente o oposto: O Pr. Wilson condena a agressão sexual, inclusive o estupro marital, da forma mais veemente possível. Mais uma vez, vocês publicaram essas declarações com verdadeira má-fé, sabendo que os ensinamentos do Pr. Wilson condenam categoricamente o estupro marital. Muitas de suas postagens citam o livro Fidelity[16] [Fidelidade], do Pr. Wilson, que contém uma forte crítica contra a difusão do estupro e das “fantasias de estupro” na cultura contemporânea.[17] Esse trecho está a poucas páginas de uma citação que vocês frequentemente mencionam como prova de suas afirmações ridículas. É inacreditável que, dada a sua fixação obsessiva pelo Pr. Wilson, vocês não tenham lido o título na íntegra. Portanto, vocês sabiam que suas representações das posições do Pr. Wilson eram falsas. Mesmo assim, vocês as fizeram por desprezo.
Vocês se recusam a associar seus próprios nomes à sua campanha. Mas seu anonimato não os protegerá para sempre. Vocês imploraram às “vítimas” que entrassem em contato com vocês para obter “orientações jurídicas”,[18] aparentemente sem perceber que os procedimentos jurídicos civis ou criminais envolvendo a Examining Doug Wilson sujeitariam todos vocês e seus co-conspiradores a serem desmascarados (sem mencionar a potencial responsabilização). Um advogado precisaria de muito pouco esforço para intimar o Twitter, Meta, Google, GoDaddy e qualquer outro host para obter seus nomes reais, endereços de IP e informações de contato.[19] E, como a Examining Doug Wilson não tem uma constituição formal e não é uma entidade de responsabilidade limitada, cada um de seus autores e administradores é individual e totalmente responsável por todo o conteúdo do site.[20]
1. A Examining Doug Wilson acusou falsamente um aluno da Logos School de agressão sexual.
A mais recente controvérsia fabricada na Logos School os levou a novos patamares: atacar um aluno do segundo ano do ensino médio e acusá-lo de má conduta sexual criminosa. Sob o título “Os jogadores de basquete do Logos Knights de Moscow, Idaho, estão agarrando de forma inadequada os órgãos genitais dos jogadores adversários para obter vantagem?”, vocês escrevem que um jogador de basquete da Logos — que vocês identificaram expressamente[21] — “foi testemunhado agarrando os órgãos genitais dos jogadores do time adversário”.[22] Vocês reproduzem na íntegra um estatuto criminal de Idaho referente a agressão sexual. Depois, instruem os “pais preocupados” a entrarem em contato com a Idaho High School Activities Association [Associação de atividades das escolas de ensino médio de Idaho], “um advogado especializado em agressão/agressão sexual” e a mídia local. Em seguida, conectam um link para uma petição difamatória da Change.org contendo as mesmas acusações falsas.[23] Vocês rapidamente repetiram essas declarações no Twitter,[24] republicando[25] no Facebook a afirmação de que o jogador “agarrou” seu oponente “pela região genital e depois o levantou com a mão cerrada, com violência suficiente para levantá-lo e levantar seu calção”.[26] A mesma publicação alega ser baseada em imagens ao vivo do incidente, imagens que vocês revisaram ou ignoraram intencionalmente ao republicar essa alegação.[27]
Todas as imagens das interações às quais vocês se referem mostram que seus relatos são falsos. A filmagem de alta resolução de uma disputa mostra, no máximo, uma fração de segundo de contato entre o suposto agressor e outro jogador.[28] A outra interação — durante a qual o jogador da Logos supostamente “agarrou” seu oponente “pela região genital e depois o levantou com a mão cerrada” — também envolveu apenas um contato passageiro.[29] Na verdade, até mesmo a filmagem específica na qual essa alegação se baseou[30] mostra o jogador livrando o seu braço do adversário. A conduta que vocês rotulam como agressiva não é mais invasiva ou menos incidental do que o habitual em um jogo de basquete, seja do ensino médio, universitário ou profissional.[31] Além disso, suas postagens acusam clara e repetidamente o jogador de cometer um crime. Vocês citam estatutos criminais específicos que alegam que o aluno violou e incitam os pais e outras pessoas a entrarem em contato com advogados especializados em agressão sexual.[32] Além de serem falsas e altamente prejudiciais, suas postagens são, por conseguinte, difamações passíveis de ação jurídica.[33]
Suas descaracterizações desse evento não foram acidentais. Elas foram as últimas de uma sequência de anos de ataques contra qualquer pessoa relacionada ao Pr. Wilson, à Christ Church e à Logos School. Além disso, a postagem do Facebook que vocês republicaram afirma ser baseada em imagens que simplesmente não mostram o que vocês dizem mostrar.[34] Ao republicar a postagem, vocês analisaram a filmagem por conta própria ou deixaram de investigar uma alegação que era útil demais para ser verificada. Em ambos os casos, suas publicações foram motivadas por verdadeira má-fé.[35] O fato de terem sido direcionadas a uma criança inocente demonstra ainda mais a profundidade de sua má-fé.[36]
Fiéis à sua missão, vocês são rápidos em vincular esse não-incidente ao Pr. Wilson e à Christ Church. Vocês escreveram no Facebook que o evento foi “culpa do Doug Wilson” porque ele “fundou a Logos School, colocou seu filho como treinador e fala com desprezo dos incrédulos (presumivelmente todos os alunos e pais de escolas públicas de ensino médio)”. Vocês também acusam o Pr. Wilson de “dizer a seus seguidores da Christ Church e da Logos que é aceitável trapacear para derrotar qualquer um que seja visto como inimigo”.[37] De forma semelhante, em uma publicação anterior, vocês comentam que “a Logos foi fundada por Doug Wilson” e que “Nate Wilson, filho do controverso Pr. Doug Wilson, é o técnico da equipe”. E vão ainda mais longe, escrevendo que “[o] contato sexual indesejado parece ser uma característica e não um defeito em instituições (como a Logos e outras) relacionadas ao Doug Wilson”.[38]
Cada uma dessas declarações é direta ou implicitamente difamatória. Nem o Pr. Wilson nem seu filho — e muito menos a Logos — jamais incentivaram ou permitiram qualquer forma de assédio sexual. Tampouco o Pr. Wilson jamais disse a “seus seguidores” ou a qualquer outra pessoa que mentisse sobre eventos históricos simples para atingir seus objetivos, exceto em situações de crise extrema.[39] Finalmente, sua declaração de que a Logos e outras instituições relacionadas ao Pr. Wilson incentivam o “contato sexual indesejado” não tem qualquer base possível em evidências. Conforme explicado detalhadamente abaixo, o Pr. Wilson, a Christ Church e a Logos School sempre condenaram categoricamente todo tipo de assédio sexual.
Nada disso pôde impedi-los de tirar proveito da última oportunidade para atacar o Pr. Wilson, a Christ Church e a Logos School. Mas esse incidente ultrapassa um limite, mesmo para vocês: o ataque a uma criança. Sem levar em conta os fatos ou a lei, vocês iludiram seu público, levando-o a pensar que um aluno do segundo ano do ensino médio foi, de alguma forma, influenciado a assediar sexualmente seus adversários esportivos. Além de difamatório, seu comportamento é moralmente indefensável.
Uma observação final: sem dúvida, devido a Christ Church ter contratado o nosso escritório, vocês começaram a apresentar algumas de suas afirmações difamatórias como perguntas (por exemplo, “Os jogadores de basquete do Logos Knights de Moscow, Idaho, estão agarrando de forma inadequada os órgãos genitais dos jogadores adversários para obter vantagem?”) e a inserir qualificadores tépidos em suas declarações difamatórias (por exemplo, “um jogador de basquete da Logos High School de Moscow, Idaho, supostamente agarrou os órgãos genitais dos jogadores adversários durante os jogos”). Obviamente, fazer afirmações como perguntas e inserir a palavra “supostamente” a cada poucas linhas não é uma proteção contra a responsabilidade por difamação e assédio.[40] Suas publicações ainda acusam direta e implicitamente um menor de idade de agressão sexual, apesar das claras evidências em contrário. Além disso, vocês repetem essas mesmas afirmações noutros lugares sem qualquer qualificação, tornando explícita a implicação de sua mensagem. Por exemplo, no Facebook, vocês se referiram simplesmente a “alunos do ensino médio da Logos agarram os órgãos genitais dos adversários durante os jogos” e acrescentaram que “isso é classificado juridicamente como agressão/violência sexual”.[41] Sua preocupação com a possível responsabilidade não é descabida. Mas os métodos com os quais vocês estão mitigando esse risco são totalmente insuficientes. Seria melhor se vocês simplesmente se retratassem de suas declarações difamatórias e parassem de produzi-las.
2. O Pastor Wilson, a Christ Church e a Logos School não insultaram a Emilie Dye nem acobertaram seu agressor.
A Examining Doug Wilson acusa repetidamente o Pr. Wilson de encobrir abusos sexuais na Logos School, deixando de denunciá-los às autoridades policiais no tempo devido. Em várias postagens em uma infinidade de contas de mídia social, vocês escreveram que o Pr. Wilson soube que a aluna Emilie Paige Dye estava envolvida em “comportamento imoral” com seu professor, Jim Nance, na Logos School, quando ela tinha menos de 18 anos de idade.[42] De acordo com seus relatos, o Pr. Wilson não entrou em contato com a polícia apesar de saber que Dye e Nance estavam envolvidos em “comportamento imoral”.[43] E vocês afirmam que o Pr. Wilson enganou deliberadamente a família da Srta. Dye e outras pessoas quanto ao contato que ele teve com a polícia.[44]
Sua narrativa ignora a verdade e, em vez disso, foi criada para promover seu retrato distorcido do Pr. Wilson. A realidade é a seguinte: no outono de 2014, quando a Srta. Dye estava no 4º ano do ensino médio na Logos School, o pai de um aluno que era secretário da escola em meio período relatou ao superintendente da Logos que a Srta. Dye e o Sr. Nance pareciam excessivamente amigáveis um com o outro em uma excursão da escola na qual tal pai foi um acompanhante. Poucos dias depois, o superintendente e o diretor advertiram formalmente o Sr. Nance sobre a necessidade de manter uma postura profissional e aderir à política da escola. Então, em dezembro de 2014, os pais da Srta. Dye informaram a escola sobre uma mensagem não profissional enviada pelo Sr. Nance à Srta. Dye no Facebook. A questão foi levada ao conselho escolar da Logos e, apesar do pedido da família Dye para que a escola não demitisse o Sr. Nance, o conselho votou imediata e unanimemente para demiti-lo. Quando a Christ Church tomou conhecimento da conduta do Sr. Nance, ela o removeu do cargo de presbítero.[45] A essa altura, nem a Logos nem a Christ Church (incluindo o Pr. Wilson) havia encontrado qualquer indício de abuso físico ou passível de ação jurídica.
Dois anos depois, no dia 1º de janeiro de 2017, enquanto a Srta. Dye estava de visita durante as férias de Natal da faculdade, um presbítero da Christ Church observou o Sr. Nance e a Srta. Dye conversando na igreja. O presbítero chamou o Sr. Nance de lado e o repreendeu, acusando-o de esconder seu relacionamento com a Srta. Dye. O presbítero relatou o confronto ao Pr. Wilson no mesmo dia.
No dia 3 de janeiro de 2017, o Sr. Nance confessou ao Pr. Wilson que seu relacionamento com a Srta. Dye havia se tornado físico enquanto ela era adulta e estava na faculdade. O Pr. Wilson perguntou se havia algo mais no relacionamento enquanto a Srta. Dye era aluna do Logos, e só então o Sr. Nance confessou que, em 2015, ele a havia beijado e tocado sexualmente. O Pr. Wilson informou o novo superintendente da Logos, e os dois imediatamente entraram em contato com o Departamento de Polícia de Moscow. Um relatório policial de 5 de janeiro de 2017 indica que a Srta. Dye disse ao policial que “o relacionamento se tornou sexual enquanto ela estava na faculdade”, e não quando ela era aluna da Logos, e que ela “negou que qualquer coisa tivesse acontecido enquanto ela tinha menos de 18 anos”, incluindo a afirmação do Sr. Nance de que ele a havia tocado sexualmente em 2015. Como o aniversário de dezoito anos da Srta. Dye foi em agosto de 2014, e o incidente contestado teria ocorrido em 2015, não havia nada a ser investigado pela polícia, e o caso foi encerrado.
Seu relato desse incidente difama o Pr. Wilson. Vocês alegam falsamente que o Pr. Wilson “mentiu” para a família da Srta. Dye (e potencialmente para outros) para fazê-los acreditar que ele contatou a polícia em 2014.[46] Mas o relatório policial de 2017 deixa claro que o Pr. Wilson não tomou conhecimento de nenhuma conduta potencialmente criminosa até poucos dias antes do relatório policial ser registrado — mais de dois anos depois, e somente depois que ele obteve informações adicionais que sugeriam um relacionamento físico que poderia ter começado antes do aniversário de dezoito anos dela. Aqui, mais uma vez, dada a sua obsessão de uma década com nosso cliente e seu relacionamento acolhedor com figuras da mídia que citaram o relatório policial de 2017,[47] é quase impossível acreditar que vocês não tenham lido o relatório anteriormente.
Suas próprias postagens deixam claro que vocês sabiam que o Pr. Wilson não tinha conhecimento de todos os fatos quando o relacionamento foi inicialmente divulgado. Em 2 de dezembro de 2023, um usuário do Twitter postou: “A escola demitiu o professor [Jim Nance] apesar do pedido dos pais para que ele não fosse demitido. Por que os pais estavam se manifestando contra a demissão do professor?”[48] Vocês responderam apenas que o Pr. Wilson e a Logos sabiam que “*algo* havia acontecido entre Emilie e Nance”.[49] Em outras palavras: vocês admitem tacitamente que o conhecimento do Pr. Wilson e da Logos era limitado porque tudo o que eles sabiam era que “algo” havia acontecido. Com base no testemunho contemporâneo de Emilie, o Pr. Wilson e Logos chegaram à conclusão de que nada físico ou ilegal havia ocorrido — e que, portanto, não havia motivo para entrar em contato com a polícia. De fato, ninguém contesta que a Srta. Dye não revelou toda a extensão de seu relacionamento com o Sr. Nance, mesmo quando teve ampla oportunidade de fazê-lo. Até mesmo a denúncia do Pr. Wilson, dois anos após a demissão do Sr. Nance, foi feita por excesso de cautela, pois todas as evidências indicam que o único contato sexual e físico ocorreu após a Srta. Dye completar 18 anos.[50]
Por fim, vocês publicaram repetidamente acusações falsas de que o Pr. Wilson ou sua esposa acusaram a Srta. Dye de ser cúmplice da agressão do Sr. Nance, de ser uma “vagabunda” ou de seduzir o Sr. Nance.[51] Na verdade, a família Wilson nunca atacou a Srta. Dye ou a acusou de seduzir o Sr. Nance. Ninguém na liderança da Christ Church — incluindo, é claro, a família Wilson — jamais demonstrou nada além de bondade e compaixão para com a Srta. Dye. Na verdade, no mesmo dia em que o Sr. Nance confessou ter tido contato sexual com a Srta. Dye, a Sra. Wilson enviou um e-mail à Srta. Dye, demonstrando seu afeto, oferecendo orações e “alguém com quem conversar”. A Sra. Wilson manteve o contato durante a primavera de 2017, oferecendo encorajamento, orações e apoio. A Srta. Dye nunca foi repreendida, punida ou disciplinada de nenhuma forma — em vez disso, foram tomadas inúmeras medidas para protegê-la e respeitar sua privacidade.
Suas mentiras afirmando o contrário são resultado de má-fé. Não há dúvida de que sua desconsideração pela verdade é fruto de má vontade para com o Pr. Wilson e a Christ Church.[52] Mais importante ainda, suas postagens demonstram que vocês têm conhecimento real dos fatos ou que evitaram propositalmente tomar conhecimento da verdade — apesar dos fatos estarem prontamente disponíveis em diversos locais.[53] Vocês conspiraram com figuras da mídia para dar às suas declarações difamatórias uma plataforma maior,[54] sem levar em conta a desonestidade demonstrada por essas figuras ou o desprezo delas pelo cristianismo como um todo.[55] E fizeram isso com a intenção de prejudicar a Christ Church e o Pr. Wilson.
3. O Pastor Wilson e a Sra. Wilson nunca fizeram perguntas inapropriadas sobre o comportamento sexual de ninguém.
Vocês acusam falsamente o Pr. Wilson de pedir aos alunos da Logos School que compartilhem “detalhes gráficos” de atos sexuais nos quais estiveram envolvidos.[56] Isso é uma distorção. Na realidade, o Pr. Wilson faz apenas as perguntas necessárias para que ele cumpra sua responsabilidade com a saúde, o bem-estar e a proteção jurídica daqueles sob sua responsabilidade. O mesmo se aplica à Sra. Wilson, que, além de oferecer aconselhamento informal àqueles sob sua responsabilidade, foi professora da Logos School em momentos específicos.
Vocês escreveram especificamente sobre duas ex-alunas da Logos, Helen Shores e Kamilla Niska. Em uma postagem, vocês afirmaram que o Pr. Wilson pediu à Srta. Shores que “lhe contasse em detalhes tudo o que aconteceu quando” ela teve relações sexuais com o namorado.[57] Em outra postagem, vocês disseram que a Srta. Niska ouviu dizer que o Pr. Wilson e sua esposa estavam “perguntando a vários alunos sobre suas atividades sexuais” e que o Pr. Wilson “queria apenas se sentar e ouvir tudo o que aconteceu entre os dois jovens namorados, incluindo todos os detalhes gráficos”.[58]
O Pr. Wilson e a Sra. Wilson nunca procuraram saber “detalhes gráficos” dos relacionamentos sexuais de “jovens namorados” ou de qualquer outra pessoa. Todas as perguntas feitas por qualquer um deles em tais contextos foram direcionadas a objetivos discretos e legítimos. Por exemplo, é necessário determinar se um menor que se envolveu em interações sexuais foi forçado a fazer algo contra sua vontade ou se houve um envolvimento sexual com um adulto. Isso pode incluir a extensão da conduta sexual, como os detalhes do toque e da penetração sexual, que são predicados de certos crimes sujeitos a notificação obrigatória. Para esses fins, fazer perguntas incômodas é a única maneira de determinar o que deve ser feito para proteger as vítimas. Se o Pr. Wilson tivesse deixado de fazer esse tipo de pergunta difícil para determinar se houve má conduta sexual, vocês certamente usariam essa falha como argumento adicional para sua (falsa) alegação de que o Pr. Wilson ignora e minimiza as agressões sexuais.
A Srta. Shores, por exemplo, tinha 16 anos de idade quando fez sexo com um colega de classe. Isso torna os atos em que os dois se envolveram relevantes para muitas finalidades. Por exemplo, perguntar se o casal usou contraceptivos, incluindo preservativos, seria razoável e necessário. Cuidados médicos e aconselhamento podem ser urgentemente necessários, e a extensão do contato físico também pode indicar se ela foi abusada sexualmente. A Srta. Niska também estava envolvida em um relacionamento secreto na escola. Sua professora, a Sra. Wilson, soube disso e perguntou-lhe em certa ocasião se isso era verdade.[59] A veracidade desse boato poderia ter tido enormes implicações para a saúde e o bem-estar da Srta. Niska. E aqui, mais uma vez, vocês teriam usado a falha em questionar como prova positiva da suposta negligência da família Wilson. Suas postagens sobre a Srta. Shores e a Srta. Niska revelam que seu motivo não é descobrir a verdade, mas difamar a família Wilson.
4. A Christ Church e o Pastor Wilson condenam a agressão sexual, incluindo o estupro marital, da forma mais veemente possível.
Vocês também fizeram questão de atacar nosso cliente por seus ensinamentos sobre práticas sexuais, que, segundo vocês, “incentivam o estupro conjugal”.[60] Isso é um absurdo. O Pr. Wilson escreveu extensivamente sobre o relacionamento conjugal e, em seus escritos, ele condena repetidamente a má conduta sexual — em todas as formas e relacionamentos — nos termos mais severos. Por exemplo, em Fidelity [Fidelidade], ele escreveu — com extrema honestidade — que a penalidade bíblica para o abuso sexual de crianças pequenas é a morte.[61] Ele também escreveu condenando o estupro e as “fantasias de estupro” da cultura contemporânea.[62] Em resumo, o Pr. Wilson condenou publica e repetidamente o estupro e o abuso sexual, inclusive no contexto do casamento.
Vocês estavam cientes disso quando publicaram suas falsas alegações, pois leram este e outros escritos do Pr. Wilson que fazem as mesmas observações. Conforme mencionado acima, a citação do livro Fidelity que vocês costumam usar vem apenas algumas páginas depois da conclusão de uma longa condenação do estupro e de sua disseminação na cultura moderna.[63] E ela está longe de ser a única. Como sabem, por acompanharem atentamente os escritos do Pr. Wilson, ele se manifesta com firmeza e frequência contra o abuso sexual no casamento.
* * *
Essas quatro mentiras apenas arranham a superfície de seu trabalho difamatório; um catálogo completo abrangeria centenas, se não milhares de páginas. De fato, todo o trabalho da Examining Doug Wilson é dedicado a fabricar, republicar e espalhar mentiras sobre o Pr. Wilson, a Christ Church e a Logos School. Aparentemente, vocês não têm limites, atacando até mesmo um estudante do ensino médio pelo crime de estudar na Logos.
Esse ataque já se estendeu por tempo suficiente. Vocês retratam o Pr. Wilson e qualquer pessoa relacionada a ele como predadores que veem mulheres e crianças como objetos servis para os desejos sexuais dos homens. O que começou como uma picuinha, uma disputa interna entre aqueles que não tem nada melhor para fazer da vida, levou os cristãos a se tornarem parceiros de uma mídia desonesta movida pelo desprezo à Igreja, seus servos e à fé cristã. A mídia os enganou, levando-os a acreditar que vocês estão fazendo mais bem do que mal ao participarem dos esforços deles para desmantelar o cristianismo na esfera pública. Mas os objetos de seu ataque querem apenas proclamar o evangelho de Jesus Cristo e servir a Deus e ao homem em sua comunidade. Eles nunca quiseram isso, e permaneceram pacíficos e em oração durante todo o tempo. A Christ Church não ficará mais de braços cruzados enquanto é difamada por um grupo protegido do escrutínio por seu anonimato — anonimato que desaparecerá no contexto de qualquer litígio. Exigimos uma retratação completa de cada um de seus relatos e um pedido de desculpas público e imediato à Christ Church, à Logos School, ao Pr. Wilson e à sua família.
Esta não é uma declaração completa dos direitos e recursos da Christ Church ou do Pr. Wilson, que são expressamente reservados.
Atenciosamente,
Elizabeth M. Locke, P.C.
Eric D. Hageman
— Clare Locke LLP
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Tradução: Thiago McHertt
Original: https://canonpress.com/lockeletter
[1] Enviado para examiningmoscow@gmail.com; examiningmoscow.instagram@gmail.com. [N. do T.]
[2] Esta carta constitui uma requisição de retratação sob todas as leis aplicáveis, quanto a todas as declarações em seus sites a respeito ou relacionadas ao Pr. Wilson, à Christ Church, à Logos School, a qualquer membro da família do Pr. Wilson e a qualquer outra pessoa relacionada a ele.
Como vocês escreveram detalhadamente sobre a contratação da Clare Locke LLP pela Christ Church, presumimos que vocês publicariam esta carta. No entanto, se decidirem fazê-lo, exigimos que a publiquem na íntegra.
[3] Isso inclui até mesmo a Sra. Locke. Ao saber da contratação de nossa empresa pela Christ Church, vocês a atacaram pessoalmente em várias postagens no X, afirmando, entre outras coisas, que “talvez o Doug Wilson entregue um avental à Libby Locke e explique a ela o que ele espera dela”. Examining Doug Wilson, Twitter (9 de janeiro de 2024), https://twitter.com/ExaminingMoscow/status/1744752563218436191. Sua condescendência fala por si só. Ainda mais se levarmos em conta que a Examining Doug Wilson se apresenta como defensora das mulheres. Basta dizer que, como advogada experiente e fundadora do mais importante escritório de advocacia especializado em difamação do país — além de esposa e mãe orgulhosa — a Sra. Locke é perfeitamente capaz de defender a si mesma e a seus clientes sem sua ajuda ou proteção. E, como sabem por meio de seus inúmeros escritos sobre o assunto, o Pr. Wilson celebra as conquistas das mulheres dentro e fora do lar. Veja, por exemplo, Douglas Wilson, Thanksgiving Leftovers, Blog & Mablog (27 de novembro de 2023), https://dougwils.com/books-and-culture/s7-engaging-the-culture/a-miscellany.html (elogiando as mulheres de sua família por escreverem livros, “ministrarem seminários”, “terem podcasts de sucesso” e “aparecerem em documentários”). Como disse o próprio Pr. Wilson, se ele é um misógino, ele é “o pior misógino de todos os tempos”. Id. Sua insinuação em contrário é falsa e difamatória.
[4] Veja, e.g., Harris v. City of Seattle, 152 Fed. App’x 565, 568 (9th Cir. 2005) (“Evidência de que um réu concebeu uma linha de história antes de uma investigação e, em seguida, conscientemente se propôs a fazer com que as evidências se conformassem com a história preconcebida é evidência de malícia real e pode, muitas vezes, ser uma evidência bastante poderosa.”; Celle v. Filipino Reporter Enterprises Inc., 209 F.3d 163, 183, Id, 209 F.3d 163, 183 (2d Cir. 2000) (“Evidências de má vontade combinadas com outras evidências circunstanciais que indicam que o réu agiu com negligência imprudente em relação à verdade ou falsidade de uma declaração difamatória também podem apoiar uma conclusão de verdadeira má-fé.”
[5] O fato de listarmos aqui apenas essas quatro mentiras não deve ser interpretado de forma a excluir o restante de suas afirmações difamatórias.
[6] Veja, e.g., Siercke v. Siercke, 476 P.3d 376, 386-87 (Idaho 2020) (declarações são difamatórias per se quando imputam falsamente conduta criminosa que seja punível com prisão em qualquer instituição estadual ou federal ou que envolva torpeza moral); Irish v. Hall, 416 P.3 d 975, 982 (Idaho 2018) (“uma declaração pode ser difamatória per se se alegar que uma pessoa se envolveu em conduta que constitui uma ofensa criminal”); Restatement (Second) of Torts § 571 (1977) (acusações de crime constituem difamação per se).
[7] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (31 de janeiro de 2023), https://www.facebook.com/watch/?v=506849911564682&extid=CL-UNK-UNK-UNK-IOS_GK0T-GK1C&ref=sharing.
[8] Veja, e.g., @ExaminingMoscow, Twitter (1º de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1730684001508024579?s=20.
[9] Veja, e.g., @ExaminingMoscow, Twitter (12 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1734621292270059776?s=20 (afirmando falsamente que o “que Doug Wilson diz difere muito dos depoimentos de testemunhas, relatórios policiais, documentos da corte e declarações prestadas sob juramento” em resposta a uma postagem referente a alegações contra Jim Nance, entre outros); @ExaminingMoscow, Twitter (1º de dezembro de 2023) https://x.com/ExaminingMoscow/status/1730684492753277117?s=20 (respondendo a uma postagem que indicava que a “polícia concluiu que o comportamento imoral ocorreu após ela completar 18 anos”, demonstrando conhecimento do conteúdo do relatório da polícia); @ExaminingMoscow, Twitter (17 de novembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1725524866789470373?s=20 (respondendo a uma postagem que discutia detalhes importantes do relatório da polícia, demonstrando que vocês estavam cientes do conteúdo do relatório).
[10] Veja Goldwater v. Ginzburg, 414 F.2d 324, 337 (2d Cir. 1969) (ignorar evidências contraditórias em busca de uma história preconcebida é evidência de verdadeira má-fé); Eramo v. Rolling Stone, LLC, 209 F. Supp. 3d 862, 872–76 (W.D. Va. 2016) (“Evidências de que um réu concebeu uma narrativa antes de uma investigação e, em seguida, decidiu conscientemente fazer com que as evidências se adequassem à narrativa preconcebida são evidências de verdadeira má-fé.”).
[11] Veja @ExaminingMoscow, Twitter (23 de outubro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1717207286475575586?s=20.
[12] @ExaminingMoscow, Twitter (11 de novembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1723537469344239622?s=20 (acusando falsamente o Pr. Wilson de se envolver no “acobertamento do abuso sexual de James Nance contra Emilie Paige”).
[13] @ExaminingMoscow, Twitter (18 de setembro de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1571701786880131073?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (2 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731011318126158142?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (19 de maio de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1527378814250012685?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (8 de novembro de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1590036525504659456?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (8 de agosto de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1556695546181582848?s=20.
[14] @ExaminingMoscow, Twitter (2 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731011318126158142?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (18 de setembro de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1571701786880131073?s=20.
[15] Celle v. Filipino Reporter Enterprises, Inc., 209 F.3d 163, 177–78 (2d Cir. 2000) (“É o significado razoavelmente atribuível ao leitor pretendido que prevalece.”).
[16] E.g., @ExaminingMoscow, Twitter (13 de agosto de 2022) https://x.com/ExaminingMoscow/status/1558434445375447042?s=20.
[17] Douglas J. Wilson, Fidelity 89 (Canon Press 2012); veja também Pr. Douglas Wilson, Fifty Shades of Prey, Huffpost (22 de julho de 2012), https://www.huffpost.com/entry/fifty-shades-women_b_1693138/amp.
[18] @ExaminingMoscow, Twitter (27 de janeiro de 2024), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1751244762781208829?s=20.
[19] Veja, e.g., hey, inc. v. Twitter, Inc., 2023 WL 3874022, at *7 (N.D. Cal. June 6, 2023) (ordenando a divulgação da identidade de um usuário anônimo em uma ação por difamação); Bloomberg, L.P. v. John Does 1-4, 2013 WK 4780036, at *2-3 (S.D.N.Y. June 26, 2013); AmerisourceBergen Corp. v. Does, 81 A.3d 921 (Pa. Super. 2013) (permitindo a divulgação da identidade de postadores anônimos); veja também Proxima Beta Pte Limited v. Martin, 2021 WL 4776703 (C.D. Cal. Apr. 20, 2021); Xcentric Ventures, LLC v. Arden, 2010 WL 424444 (N.D. Cal. Jan. 27, 2010).
[20] Veja, e.g., Fast v. Kahan, 481 P.2d 958 (Kan. 1971) (responsabilizando um membro individual pelos atos da associação); Weese v. Stoddard, 312 P.2d 545, 547 (N.M. 1956) (“Os membros de uma associação sem personalidade jurídica são responsáveis pelos atos ilícitos cometidos pelo agente da associação”); Golden v. Wilder, 4 S.W.2d 140, 143-44 (Tex. Ct. App. 1928) (responsabilizando individualmente os membros de uma associação sem fins lucrativos por atos ilícitos cometidos pela associação).
[21]Sua publicação no Twitter está vinculada a uma publicação no Facebook de 31 de janeiro de 2023, na qual vocês escrevem que o aluno “tem o mesmo sobrenome do assistente técnico” Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (31 de janeiro de 2023), https://www.facebook.com/watch/?v=506849911564682&extid=CL-UNK-UNK-UNK-IOS_GK0T-GK1C&ref=sharing; veja também @ExaminingMoscow, Twitter (10 de fevereiro de 2024), https://twitter.com/ExaminingMoscow/status/1756505422976971263 (conectando ao mesmo).
[22] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=410368734838422&id=100075958973541.
[23] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=410368734838422&id=100075958973541.
[24] @ExaminingMoscow, Twitter (10 de fevereiro de 2024), https://twitter.com/ExaminingMoscow/status/1756504591007412329.
[25] Veja Restatement (Second) of Torts § 578 (“Aquele que repete ou de outra forma republica matéria difamatória está sujeito à responsabilidade como se a tivesse publicado originalmente.”).
[26] Robert Millage, Facebook (10 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/1593142397/posts/pfbid0Z9r96xUxZEyhyhgbdnmKzZzyH6qB6njHMFfuincJaqJvjMmttgAvyDehrUcYEnMyl/.
[27] Id.
[28] Veja Complaint 1 – High-Definition, Rumble (14 de fevereiro de 2024), https://rumble.com/v4dkfn9-complaint-1-high-definition.html.
[29] Veja Complaint 2 – High-Definition, Rumble (14 de fevereiro de 2024), https://rumble.com/v4dkfs9-complaint-2-high-definition.html.
[30] Veja Complaint 2 – Phone Footage, Rumble (14 de fevereiro de 2024), https://rumble.com/v4dg8c0-complaint-2-phone-footage.html.
[31] Veja Montage – Whitepine League, NCAA, and NBA, Rumble (14 de fevereiro de 2024), https://rumble.com/v4dghe3-montage-whitepine-league-ncaa-and-nba.html; veja também Avila v. Citrus Cmty. Coll. Dist., 38 Cal. 4th 148, 166 (2006) (“Pode-se considerar que aquele que participa de um esporte, jogo ou competição consente com contatos físicos consistentes com as regras do jogo.” (citação omitida)); Marchetti v. Kalish, 53 Ohio St. 3d 95, 97 (1990) (“Ao negar a indenização, os tribunais sempre explicaram que uma pessoa que participa de um esporte assume o risco de lesões.” (citação omitida)).
[32] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=410368734838422&id=100075958973541.
[33] Veja supra n.5.
[34] Robert Millage, Facebook (10 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/1593142397/posts/pfbid0Z9r96xUxZEyhyhgbdnmKzZzyH6qB6njHMFfuincJaqJvjMmttg AvyDehrUcYEnMyl/.
[35] Veja, e.g., Compuware Corp. v. Moody’s Invs. Servs., Inc., 499 F.3d 520, 526 (6th Cir. 2007) (observando que “a ‘cegueira deliberada em relação à verdade está em uma categoria diferente’ e pode ser suficiente para estabelecer a verdadeira má-fé”); Zerangue v. TSP Newspapers, Inc., 814 F.2d 1066, 1071 (5th Cir. 1987) (“Os tribunais confirmaram conclusões de verdadeira má-fé quando um réu deixou de investigar uma história enfraquecida por improbabilidade inerente, inconsistência interna ou informações contraditórias aparentemente confiáveis.”); Babb v. Minder, 806 F.2d 749, 755 (7th Cir. 1986) (“A conduta imprudente pode ser evidenciada, em parte, pela falha em investigar minuciosamente e verificar os fatos… particularmente quando o material é peculiarmente prejudicial ou danoso à reputação ou ao bom nome do reclamante.”); Quigley v. Rosenthal, 43 F. Supp. 2d 1163, 1180 (D. Colo. 1999) (“Deixar de investigar fontes óbvias de refutação ou corroboração de declarações, especialmente quando não há pressão temporal sobre sua publicação, pode indicar não apenas negligência, mas o padrão mais elevado de verdadeira má-fé.”); veja também Palin v. N.Y. Times Co., 940 F.3d 804, 815 (2d Cir. 2019) (sustentando que “a inclusão de . . . artigo com hiperlink” pode “dar origem a . . . [uma] inferência plausível” de verdadeira má-fé suficiente para invalidar o julgamento sumário).
[36] Cf. Armenta v. G/O Media, Inc., D/B/A Deadspin, No. N24C-02-051 SPL, Dkt. 1, at 12–13, ¶ 26 (Del. Sup. Ct. Feb. 6, 2024).
[37] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=410368734838422&id=100075958973541.
[38] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (31 de janeiro de 2023), https://www.facebook.com/watch/?v=506849911564682&extid=CL-UNK-UNK-UNK-IOS_GK0T- GK1C&ref=sharing.
[39] Veja, e.g., Douglas Wilson, On Not Fitting In at Their Missile Parade, Blog & Mablog (14 de dezembro de 2016), https://dougwils.com/books-and-culture/s7-engaging-the-culture/not-fitting-missile-parade.html (“Se a Gestapo lhe perguntar se você tem judeus escondidos em um quarto secreto no porão de sua casa, e você tiver, não é preciso agradecê-los pela oportunidade de confessar.”).
[40] Veja, e.g., Celle v. Filipino Reporter Enterprises, Inc., 209 F.3d 163, 177–78 (2d Cir. 2000) (“É o significado razoavelmente atribuível ao leitor pretendido que prevalece.”).
[41] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=408637361678226&id=100075958973541.
[42] Veja, e.g., @ExaminingMoscow, Twitter (1º de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1730684492753277117?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (25 de novembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1728543674244456684?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731446580656365798?s=20.
[43] Veja, e.g., @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731446580656365798?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (1º de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1730684001508024579?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (7 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1732822825965158537?s=20.
[44] @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731442769577550027?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (28 de novembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1729627605014356226?s=20.
[45] Depois que todo o escopo do abuso do Sr. Nance foi revelado, a Canon Press aplicou uma cláusula de torpeza moral em seu contrato com o Sr. Nance, retirou-lhe os direitos autorais dos currículos de lógica que ele escreveu e cancelou um extenso currículo em vídeo que ele produziu, incorrendo em despesas extraordinárias para produzir um novo produto.
[46] @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731442769577550027?s=20 (“Doug Wilson mentiu para os pais dela dizendo que havia entrado em contato com a polícia. Mas ele não havia feito isso.”).
[47] Veja infra n.54.
[48] @annagconrad, Twitter (2 de dezembro de 2023), https://x.com/annagconrad/status/1731160283991699666?s=20.
[49] @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro de 2023), https://twitter.com/ExaminingMoscow/status/1731446123154268371.
[50] Veja Douglas J. Wilson, The Jim Nance Timeline, Blog & Mablog (7 de janeiro de 2017), https://dougwils.com/the-church/a-jim-nance-timeline.html. Achamos difícil acreditar que vocês não tenham analisado a postagem anterior, considerando sua cobertura detalhada do caso. Essa é, obviamente, uma evidência adicional de verdadeira má-fé.
[51] Veja, e.g., @ExaminingMoscow, Twitter (1º de dezembro 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1730684492753277117?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (3 de dezembro 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731446580656365798?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (7 de dezembro 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1732822825965158537?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (9 de janeiro de 2024), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1744765709345812652?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (27 de janeiro de 2024), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1751374651702284335?s=20.
[52] Veja, e.g., Enigma Software Grp. USA, LLC v. Bleeping Computer LLC, 194 F. Supp. 3d 263, 288 (S.D.N.Y. 2016); Liberman v. Gelstein, 605 N.E.2d 344, 352 (N.Y. 1992) (a evidência de que o réu foi motivado a fazer declarações falsas sobre o autor por despeito, viés ou má vontade tende a apoiar a conclusão de verdadeira má-fé); Diorio v. Ossining Union Free Sch. Dist., 946 N.Y.S.2d 195, 198 (N.Y. App. Div. 2012) (idem); veja também Brown v. Petrolite Corp., 965 F.2d 38, 47 (5th Cir. 1992) (a evidência de má vontade pode reforçar uma inferência de verdadeira má-fé); Spirito v. Peninsula Airport Comm’n, 350 F. Supp. 3d 471, 481 (E.D. Va. 2018) (idem).
[53] Harte-Hanks Communications, Inc. v. Connaughton, 491 U.S. 657, 692 (1989) (“Embora a falha na investigação não sustente, por si só, uma conclusão de verdadeira má-fé, a cegueira deliberada em relação à verdade está em uma categoria diferente.” (aperfeiçoado)).
[54] Examining Doug Wilson & Moscow, Idaho, Facebook (11 de fevereiro de 2024), https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=410368734838422&id=100075958973541 (referindo-se à sua correspondência com os meios de comunicação e solicitando contatos da mídia).
[55] Veja, e.g., Sarah Stankorb, Inside the Church That Preaches ‘Wives Need to Be Led with a Firm Hand’, Vice (28 de setembro de 2021), https://www.vice.com/en/article/m7ezwx/inside-the-church-that-preaches-wives-need-to-be-led-with-a-firm-hand; Sarah Stankorb, Disobedient Women: How a Small Group of Faithful Women Exposed Abuse, Brought Down Powerful Pr.s, and Ignited an Evangelical Reckoning (Hachette Book Group 2023); Sarah Stankorb, The Women Exposing Abuse at Their Churches, Vice (25 de outubro de 2023), https://www.vice.com/en/article/m7bxgp/disobedient-women-book-excerpt-ohio-churches-abuse; Sarah Stankorb, That Moscow Mood: How much culture war is too much, for American evangelicals?, Slate (2 de dezembro de 2023), https://slate.com/human-interest/2023/12/evangelical-church-doug-wilson-idaho-culture-war-no-quarter-november.html.
[56] @ExaminingMoscow, Twitter (25 de outubro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1717207298253131961?s=20.
[57] @ExaminingMoscow, Twitter (25 de outubro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1717207286475575586?s=20.
[58] @ExaminingMoscow, Twitter (25 de outubro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1717207298253131961?s=20.
[59] A Sra. Wilson nunca iniciou qualquer conversa com os alunos sobre suas experiências sexuais. Quando os alunos pediam seu conselho sobre relacionamentos ou outros assuntos particulares, a política da Sra. Wilson era pedir a permissão dos pais antes de dar conselhos aos alunos.
[60] @ExaminingMoscow, Twitter (18 de setembro de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1571701786880131073?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (2 de dezembro de 2023), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1731011318126158142?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (19 de maio de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1527378814250012685?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (8 de novembro de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1590036525504659456?s=20; @ExaminingMoscow, Twitter (8 de agosto de 2022), https://x.com/ExaminingMoscow/status/1556695546181582848?s=20.
[61] Wilson, supra n.16, at 87.
[62] Id. at 89.
[63] Id.