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Sobre estupro conjugal

“A esposa não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, de igual modo, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a esposa” (1Co 7.4).

“Após insistir que o casamento é como um remédio para a fornicação, Paulo exorta homens e mulheres a adotarem uma mentalidade que torne possível a aplicação contínua desse remédio. O que ele ensina aqui é a reciprocidade da autoridade sexual. A esposa não é dona do próprio corpo, mas a autoridade sobre ele (exousia) pertence ao marido. Por si só, isso reduziria o casamento a uma forma inferior de concubinato, mas Paulo não para por aí. A mesma autoridade que um homem tem sobre uma mulher sexualmente é a autoridade que ela pode exercer sobre ele. A autoridade sexual é recíproca” [Douglas Wilson, Sexual Reciprocity].

“A Bíblia não ensina os maridos a impor o dever que foi dado a suas esposas. Visto que a verdadeira submissão é uma questão do coração, concedida pela graça por meio da fé, o marido não tem a capacidade de fazer isso acontecer. O fato de que maridos não possam impor ou produzir isto não o torna menos obrigatório. Esposas devem ser submissas aos seus próprios maridos em tudo.”

[Douglas Wilson, 21 Theses on Submission in Marriage].

Continuação do trecho do livro O fruto de suas mãos, de Nancy Wilson, esposa do Pr. Douglas Wilson:

A relação sexual entre um marido e uma esposa crentes deve ser caracterizada pela alegria! Essa não é uma ideia libertadora? As esposas cristãs não precisam ser tímidas, ficar constrangidas ou sentirem-se culpadas com aquilo que Deus as mandou fazer com alegria. Tampouco a esposa deve ver o sexo como um mero dever ou obrigação, um contratempo inconveniente. Não, é algo que claramente deve ser prazeroso. Como mencionei na seção anterior, a esposa é um lindo jardim, e o tempo no jardim deve ser um deleite. [p. 90-91]

É da sua obediência, esposa, que estou tratando aqui. [p. 92]

Sua submissão a ele sempre deve ser em submissão a Deus. O que Deus proíbe para os seus filhos não pode ser revogado por uma marido desobediente. A autoridade do seu marido está sujeita à autoridade de Deus. [p. 98]