Edith Schaeffer, cofundadora do L’Abri Fellowship e viúva do teólogo-filósofo Francis Schaeffer, morreu em 30 de março de 2013 com 98 anos. Aqui estão 9 coisas que você deveria saber sobre a Sra. Schaeffer.
- Schaeffer nasceu em Wenzhou, China, numa família de missionários que estavam servindo a Missão do Interior da China.
- Além do seu nome em inglês, os seus pais lhe deram o nome chinês Mei Fuh, que significa “bela felicidade”.
- Em 26 de junho de 1932 Edith compareceu numa reunião na sua igreja presbiteriana liberal onde um pastor unitariano palestrou sobre “Como eu sei que Jesus não é o Filho de Deus e como eu sei que a Bíblia não é a Palavra de Deus”. Ela estava preparada para refutá-lo quando um jovem se levantou e disse: “meu nome é Francis Schaeffer e eu quero dizer que eu sei que Jesus é o Filho de Deus e que ele também é o meu Salvador”. Depois de Francis ter dado o seu testemunho, Edith adicionou uma breve apologética para a verdade da Bíblia. Os dois começaram a namorar naquela noite e se casaram três anos depois.
- Para ajudar a sustentar o seu marido, Francis, no seminário, Edith costurava ternos masculinos e fazia vestidos longos e de casamento para clientes particulares.
- Depois de três anos servindo em congregações ativas nos Estados Unidos, os Schaeffers se mudaram para a Suíça em 1948 para ajudar igrejas em seus esforços de resistir tanto o liberalismo na teologia quanto o existencialismo na cultura depois da Segunda Guerra Mundial.
- O L’Abri Fellowship começou na Suíça em 1955 quando Francis e Edith decidiram por fé abrir a sua casa para ser um lugar onde as pessoas poderiam encontrar respostas satisfatórias para as suas questões e uma demonstração prática do cuidado cristão. O nome era L’Abri, a palavra francês para “abrigo”, porque eles buscaram fornecer um abrigo das pressões de um século XX radicalmente secular.
- Por volta de 1960, o L’Abri se tornou um fenômeno tal que atraiu a atenção da revista Time. A “Carta da Família” de Edith teve uma circulação de 1.300 destinatários e a sua hora do chá na noite de domingo estava contando com mais de 50 pessoas ao redor do mundo a cada semana.
- Edith ajudou a restaurar e popularizar a arte perdida da hospitalidade e de cuidado do lar dentro da comunidade evangélica durante a segunda metade do século XX. Como ela escreveu no seu livro, O que é uma família? [publicado pela Editora Monergismo]: “é necessário haver no cuidador do lar um exercício de um pouco de habilidade, imaginação, criatividade, desejo de satisfazer necessidades e de dar prazer aos outros na família. Como a família humana é preciosa. Ela não merece um sacrifício de tempo, energia, segurança, desconforto e trabalho? Será que conseguimos algo sem esforço?”
- Edith escreveu em autoria ou coautoria 20 livros, dois a menos do que o seu marido. Dois dos seus livros (Affliction [Aflição] e The Tapestry: the Life and Times of Francis and Edith Schaeffer [A Tapeçaria: a Vida e os Tempos de Francis e Edith Schaeffer]) venceram o prêmio Gold Medallion Award da Associação de Editoras Cristãs Evangélicas.
Texto original aqui. Para saber mais sobre o L’Abri no Brasil, veja aqui.
Traduzido por Guilherme Cordeiro.